Na lista de situações estressantes e perigosas para os motoristas, sem dúvida, está a direção sob neblina. Também chamada de “névoa”, “nevoeiro” ou “chuvisco”, a neblina é muito comum em regiões altas e mais frias, como serras, ou então próximas a rios e represas. Um tipo de neblina mais intensa é a “cerração”, nela a visibilidade é de cerca de 50 metros de distância.
Nessas circunstâncias, o cuidado nas estradas deve ser redobrado para não sofrer ou causar acidentes. “Sem dúvida, dirigir com o campo de visão reduzido é uma das piores situações para quem está na estrada. Por isso, é preciso estar sempre preparado para enfrentar esse tipo de desafio”, comenta Oséias das Neves, da área de Desenvolvimento de Competências, da Volvo do Brasil.
Para saber o quanto a neblina ou cerração está forte, observe se consegue visualizar as lanternas dos carros à sua frente. Se você tiver dificuldade de avistá-las, reduza sua velocidade gradativamente para que o veículo atrás faça o mesmo e, assim, os demais da fila. Procure também se nortear pela sinalização da pista, como as faixas, olhos de gato e placas.
“Uma das grandes causas de acidentes durante a neblina é o excesso de confiança. Muitos motoristas, além de achar que sabem dirigir em qualquer situação, muitas vezes se valem do fato de conhecerem o trecho e acabam abusando da velocidade, por exemplo”, completa Oséias. “Na verdade, não adianta querer inventar a roda, a melhor forma de enfrentar situações como essa é a direção segura, agindo sempre de modo preventivo, gerenciando possíveis riscos, dirigindo sempre de modo a evitar acidentes, apesar de ações incorretas dos outros e das condições adversas das vias”, encerra o instrutor.
Como o próprio nome sugere, os faróis de neblina devem ser utilizados apenas nessas situações. Em outras condições, devem ser usados as luzes ou faróis adequados, como determina o Código de Trânsito Brasileiro.